28.8.09

O Verão



Sou o verão ardente
Que, vivo e resplendente,
Acaba de nascer;
Nas matas abrasadas,
O fogo das queimadas
Começa a se acender.
Tudo de luz se cobre…
Dou alegria ao pobre;
Na roça a plantação
Expande-se, viceja,
Com a vinda benfazeja
Do provido Verão.
Sou o Verão fecundo!
Nasce no céu profundo
Mais rútilo o arrebol…
A vida se levanta…
A Natureza canta…
Sou a estação do Sol!


Olavo Bilac
Brasil