é sopro divino,
o vago começo de um outro destino,
e um cálido romance
borbulha nos dedos,
desabrocham dias ainda por viver,
arcas de segredos,
e logo atrás vem a tempestade,
rebentam flocos no cume altaneiro,
e nascem bailados no desfiladeiro,
a doce vertigem da montanha de cristal,
e uma bola clara, bamboleante,
é meta ambulante,
sem vencedor, nem final.
Helena Figueiredo