27.1.10

Coqueiral da Zambézia


Minha terra é riqueza
de um mar de palmar
e verde chá
reverberando lindos campos.
À noite navegamos na dança do nhambaro
até ao ébrio da nossa alegria.

Ao nascer do sol o nosso suor bago do milho maduro
e o poema cultiva horizontes de mãos futuras
e em uníssono pés descalços,
calcorreamos caminhos da infinitude
que nos propomos na meta.

De a nossa terra
revigorar na certeza de muitos amanhãs!


Manecas Cândido
Moçambique