Sempre o mesmo desejo
de voltar às praias
da infância:
argúcia dos dedos na areia
alegria dos olhos na espuma…
mas como voltar aos trilhos
apagados?
e como voltar às fontes
incendiadas?
(ao invés deste desejo
eis-me espiando o futuro
que nunca vivo!)
Armando Artur