O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim: a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!
Manuel Bandeira (poeta brasileiro)