Paragem
Não árvore,
não caibo nos teus braços.
Eu desci de um caminho mais distante
perdido na memória.
Deixai-me seguir só pela terra adeante,
que um dia voltarei vinda do mar.
Busca-me então desesperadamente,
ergue meu corpo esparso.
Eu cantarei saudades docemente
quando o vento surgir das noites de luar.
Deixar-me seguir só pela terra adeante
que um dia voltarei vinda do mar...
Glória de Sant'Anna