Visto a selva,
No primeiro caminho da paisagem
não sei da matação sobre o vale
Nem do segredo das árvores galopantes
No vento sobre o dia
De verde urgente, no tal de presente,
Busco o luar em plena madrugada e acompanho,
Atravesso os rios de orvalho no inverno
à Busca dum segundo caminho no poente
E um segredo na descida acometida
Sobre o vento, galopante na monção.
O segundo me assesta o assento
Sobre o caminho do terceiro
Quando atravesso a foz do rio,
Verde,
Na selvajaria do asfalto Virgem
E me agacho,
No quarto,
Em maré de extensão
Na onda estreita da vegetação.
Noé Filimão Massango
Moçambique
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