Hoje, todos os caminhos vêm...
A casa é acolhedora, os livros poucos
E eu mesmo sirvo o chá para os fantasmas...
Silêncio. Solidão. Serenidade.
Quero morrer na selva de um país distante...
Quero morrer sozinho como um bicho!
Adeus, Cidade Maldita,
Que lá se vai o seu poeta.
Adeus para sempre, Amigos...
Vou sepultar-me no céu!
E todos estes que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
Mário Quintana (poeta brasileiro)