havemos de cantar,
no solo triste,
na floresta sangrenta,
sobre o mar virgem
com os nossos olhos atados.
Havemos de cantar
nas vilas e nas cidades
da nossa terra, terra.
vibrando como os homens
no caminho da liberdade.
Havemos de cantar,
nos rios e nos lagos
como um marinheiro perdido
a procura da paz e liberdade
dum povo escravizado.
Cantando um hino vibrante
no caminho da liberdade
com os nossos olhos atados,
no solo triste e sangrento
havemos de cantar.
Adilson Augosto Nancassa
Guiné
Guiné