30.4.10

A vida negra




Paguei bastante, esqueço quanto.
contei estrelas e estrelas até esquecer,
dei tudo, mas não a lua eo vento,
vi a lua, vi o sol e tudo até aquecer.

A vida é negra, na rua dormo pronto,
no mar pesco, mas não para ser,
viajei, não chego o distino é distinto,
nos meus olhos está o distino, é vencer.

Na vida está a luta, é dar peito,
na sombra escore a vida, não é crescer,
na vida cresce a vitoria, é dar o espirito.

Voar só, sozinho nos mansos gritos,
rir, riso duma criança como uma flor a nascer,
mimando, alegrando como a caricia leve dos ventos.


Adilson Augosto Nancassa
Guiné