por onde me andas?
Noite sòzinha,
lágrimas, tantas!
Que sôpro imenso,
alma divina,
em esquecimento
desmancha a vida!
Deixa-me ainda
pensar que voltas,
alma divina,
coisa remota!
Tudo era tudo
quando eras minha,
e eu era tua,
alma divina!
Cecília Meireles (poetisa brasileira)