lágrimas roubam a noite...
as cordas e as canções
dos nossos violinos
são de fel e vinagre.
sós! sós em noites de febre,
procuramos o sonho
por nós nunca sonhado,
por nós já esquecido.
assim vivemos a noite,
assim nela morremos:
na solidão das sombras
impalpáveis, serenas...
(o nosso exílio
começou no ovário!)
Tomaz Kim
Angola
Angola