chegou o tempo de acabar
as canções de declínio!
Que se apaguem
os ecos das sujeições e dos receios
pois já os braços se erguem
sem medo das queimaduras!
Dor, aniquilamento, vozes de desânimo,
tudo isso,
mas nunca orar de mãos postas
ante as imagens grosseiras
da nossa própria cobardia!
Adolfo Casais Monteiro