Pronto. O ponto ponte para tudo.
Fim do silêncio balançado no lance.
O desespero agora e de granito
a pequena picada de sugarem o sangue.
Pronto. A eternidade numa terna cidade
de vendavais ao vento e doces automóveis
- Pele que repele o ódio sobre a pele,
alcatrão da memória em cor imóvel.
E quando de repente da violência
de um nefasto fastio irrompe o sono
- Pronto – eis o ponto ponte para nada
A pequena picada de sugarem o nome.
Loucura é não gritar de noite ao meio-dia
quando as florestas iniciam os gestos.
Tudo o que às vezes nasce, masca e morde:
palha de burro é coração de insectos!
Maria Alberta Menéres